O que a faculdade não te ensina



Depois de apresentar seu trabalho de conclusão de curso, os documentos do estágio obrigatório, de suportar aqueles colegas de classe que são do tipo parasita (aqueles que ganham nota as suas custas), dos que se acham a ultima bolacha do pacote (a primeira também), das explicações dos professores, daquelas aulas em que você se pergunta o porquê de ter que aprender isso, do cansaço da semana e que não vê a hora disso tudo acabar logo, saiba que o pior ainda está por vir.

Quem nunca se perguntou “O que é que vou fazer depois que acabar?” que atire a primeira pedra, mas cuidado para não acertar em alguém. Claro que tem uma meia dúzia na turma que são os favoritos dos professores, que recebem mais atenção, parece que são escolhidos a dedo para terem “privilégios”, por assim dizer, dos professores, de serem indicados a vagas de estágio/emprego.

Vamos supor que a sua turma tenha uns 20 alunos no último ano. Menos da metade vai conseguir engrenar no mercado de trabalho assim que concluir a faculdade, os outros vão ralar pra conseguir uma vaga de emprego. É você e mais tantos outros com o mesmo objetivo. E depois de passar por esse tipo de provação, você irá se sentir enganado(a) e iludido(a). No mundo cão do mercado de trabalho a história é outra.

Desculpe a sinceridade, mas essa é a realidade. Nem tudo é um mar de rosas.

No estágio é tudo mil maravilhas, você só se dá conta que aquilo ali é passageiro e que você vai ter que correr atrás de algo mais sério quando o contrato de estágio está terminando. Com o tempo você vai descobrir isso. Uma dica: não se acomode! Busque por novas experiências. Lembre-se disso: no mercado de trabalho é olho por olho, dente por dente.

Vamos supor que você quer seguir a carreira X, mas ai vem uma questão: como me lançar no mercado? Você deve ter uma resposta bem obvia em sua mente, mas não é essa que vai ter ajudar.

Você não vai ter o passo a passo, que recurso utilizar (se bem que nessa era digital você vai utilizar
algumas redes sociais), qual a jogada? Você não tem essa receita do bolo, terá que descobrir sozinho com altos e/ou baixos. Você terá que passar pelo caminho das pedras.

Se você estiver lendo isso não sei a sua formação, mas saiba que muitos buscam a fama, o reconhecimento, o poder, o luxo e a glória na profissão. Se você pensa assim enquanto está ainda no primeiro ano da faculdade, aproveite enquanto é tempo e mude de curso. Não importa qual seja seu curso, você não vai conseguir isso. O que você prefere: ter seu trabalho reconhecido ou a fama?

Uma coisa importante: em toda a trajetória de sua carreira, seja como estudante ou já no mercado de trabalho, seja humilde. Não tente puxar o tapete do coleguinha, é melhor subir um degrau por vez do que dar um passo maior que a perna.

Quando saber se é a hora de dar um tempo



Trabalhamos para pagar nossas contas e suprir as nossas necessidades básicas, como alimentação e higiene. No trabalho você se entrega 100%, veste a camisa e ninguém nota as suas habilidades no meio da multidão. Todo dia a mesma e velha rotina no escritório, aquela coisa monótoma. Às vezes aparecia uma coisa diferente pra fugir dessa rotina, fora isso eram coisas normais.

Você resolve os problemas do seu departamento na empresa e mesmo que seu expediente tenha acabado você sequer consegue parar de pensar no que tem que ser feito no dia seguinte. Você evita de sair para guardar algum dinheiro para investir em algo para o seu futuro. Praticamente o seu trabalho é o seu segundo lar, pois é ali que você passar a maior parte do tempo, afinal são 44 horas semanais, isso sem contar os finais de semana.

E o tempo que você tem para você? Onde é que ele fica?

No começo você tem aquele pique no trabalho sem igual, pois quer ser notado na empresa e crescer ali, mas do que vale isso se ninguém repara no seu trabalho? Você trabalha X horas por dia pra no final do mês receber um salário de Y por mês. Enquanto isso o seu empregador lucra muito mais.

Mais sabe o que vai fazendo com que você se canse: não ser notado pelos superiores, não ser valorizado como deveria, a falta de consideração dos colegas de trabalho, a falta de trabalho em equipe, gente da sua equipe querendo puxar o seu tapete. Com o passar do tempo isso vai desgastando. E como eu sei disso? Eu passei por isso, só quando a gente passar por situações assim que a gente começa a pensar no que é melhor para nós e se pergunta “o que eu estou fazendo aqui?”, às vezes a resposta vem de imediato, outras nem tanto.

Situações desgastantes como as citadas no parágrafo anterior consomem a nossa energia vital e espiritual. Ficamos cansados e desanimados. Você trabalha para ver os outros crescerem, mas esquece do próprio crescimento. Não estou falando do financeiro. Vivemos a vida no modo avançado, mas esquecemos de fazer uma pausa de vez em quando.

No fim das contas, passei por uma demissão e com isso estou analisando algumas coisas na minha vida. Ao mesmo tempo em que quero encontrar um novo emprego também quero dar uma pausa, pois ando precisando ver a vida de outros ângulos, aprender para crescer.

Quer um conselho? Aprenda dar um tempo, pois sua saúde física e mental valem bem mais do que qualquer coisa nesta vida.

Às vezes, algumas portas se fecham para que janelas possam ser abertas


Por quase três anos trabalhei na mesma empresa. Sempre fui pontual, usei o uniforme e sempre fazia as atividades que me eram dirigidas. Outras vezes fazia tarefas além do que me pediam. Isso tudo dentro do que cabia ao cargo/função que eu ocupava na empresa.

Sabe aquela frase: “quem não é visto não é lembrado?” Essa frase encaixa-se perfeitamente na situação pela qual passei. Eu sempre tive anotações de controle nas planilhas do Google referente ao meu departamento de trabalho, pois se alguém solicitasse eu teria fácil acesso para responder prontamente. Ninguém nunca sequer perguntou se eu tinha tais anotações e talvez aqui esteja o meu erro: não mostrei ninguém essas anotações e alguém acabou vendo uma brecha para “crescer” na empresa.

Talvez esse meu erro seja uma importante lição para se aprender e não cometer o mesmo erro novamente.

Minha supervisora precisou ser afastada por motivos de saúde e foi ai que os problemas começaram a surgir. De inicio ninguém iria ocupar a sua função, mas sabe quando a voz do povo é a voz de Deus? Então...

Sabe quando você está a bem mais tempo que seu supervisor e um dos funcionários mais novos e que você deveria, por mérito, pois tem todo o conhecimento necessário para assumir tais atividades? Pois bem, não foi isso o que aconteceu. Um dos funcionários que está a menos tempo que você é que foi escolhido para ficar responsável por tais atividades. O mesmo funcionário que se aproveitou do erro para crescer na empresa.

Só que este alguém estava totalmente despreparado para assumir tais atividades, tudo vinha perguntar diretamente a mim. Tudo o que ele precisava saber dependia do meu conhecimento e com o passar do tempo vi que ele estava a um passo de uma promoção e nas custas de quem? É aqui que o desânimo começou a dar indícios. Bem que tentei lutar, mas foi impossível lutar com alguém que tinha uma missão e ela era te prejudicar.

O melhor a fazer foi fechar uma porta para que janelas pudessem ser abertas.

Todo departamento tem suas falhas e problemas, uns até mais do que outros. O tamanho da empresa não importa, todas têm seus respectivos problemas. Mais se ao dizerem que o departamento X é o coração da empresa, então porque não cuidam bem dele? O que mais esta jogado na sarjeta e é o que mais sofre, mas ninguém se importa. Espero que um dia as empresas possam identificar os erros nos departamentos e corrigi-los. Espero também que as empresas passem a honrar a sua Missão, Visão e Valores e faça jus ao que está escrito ali.

O que eu percebi, por ser uma profissional de comunicação, e ninguém mais notou foi que nesse meio tempo em que estive nessa empresa vi que ela tinha um pequeno problema com comunicação interna. Mais por ter uma política e um pensamento dentro do quadrado optei por não comentar com ninguém.

Entre idas e vindas nesse ultimo mês eu comecei a frequentar uma academia, iniciei um trabalho voluntário e também e perdi o meu emprego. Se eu fiquei triste com este ultimo? Claro que fiquei, mas faz parte do nossa realidade já que estamos presenciando um momento tão incerto no mercado de trabalho. Tive a oportunidade de conhecer pessoas incríveis e aprender com elas só pelo simples fato de observar-las. Para essas pessoas incríveis que cruzaram o meu caminho, desejo toda sorte do mundo. Jamais irei esquecer-las. 

Se você está passando por algo parecido, lembre-se para aproveitar esse tempo que você tem agora para refletir sobre as coisas boas e ruins que passou nesta sua ultima empresa como um aprendizado. Veja o quanto você cresceu pessoal e profissionalmente. Observe também quais as lições você pode tirar dali. Mantenha contato com algumas pessoas desse seu emprego anterior, principalmente aqueles com que você teve mais afinidade. Quem sabe esses contatos podem te direcionar para um novo emprego? 

Agora é seguir em frente de cabeça erguida em busca de um nova recolocação profissional no mercado de trabalho.

A importância de uma boa experiência do usuário no comércio eletrônico



Ficamos fascinados com o surgimento da Internet na década de 90 no Brasil, porém eram poucos que tinham recursos financeiros para adquirir um computador. Somente em meados dos anos 2000 é que o brasileiro foi ter acesso a um computador e com isso a oportunidade de conectar-se com o mundo.

Um novo olhar que com o passar do tempo da evolução tecnológica foi conquistando espaço e acompanhando novos estilos de vida. Estima-se que exista mais de 1 bilhão de sites e desse total 450 mil são de e-commerces ativos no Brasil, revela a pesquisa “Perfil do E-Commerce no Brasil” divulgada em 2014 .

O comércio eletrônico, que é uma abordagem de comércio por meios digitais, ganhou espaço e ao longo dos anos propiciou novas formas de negócios e serviços inteiramente digitais. Essa abordagem foi se popularizando desde 2005 por oferecer um vasto conjunto de informações dos produtos, das possibilidades de pagamento, do seu horário e dias disponíveis para a realização de compra que é de 24 horas por dia e sete dias por semana. 

Além destes fatores e principalmente pela comodidade que é proporcionada ao usuário, o comércio eletrônico ajuda a evitar alguns contratempos como uma possibilidade de assalto, filas, dificuldade para encontrar uma vaga no estacionamento ou um problema no percurso até a loja. Alberto Albertin tem a seguinte definição para comércio eletrônico: 

“[...] a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio em um ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos do negócio.” (Albertin, 1999, p. 15)  

As compras pela Internet revolucionaram o comércio, devido a facilidade que o usuário tem na utilização da interface. Atualmente é mais comum utilizar a Internet para realizar compras online. Um comércio que a cada dia tem um crescimento significativo.

O que muitos dos consumidores não percebem é que estes sites de comércio eletrônico oferecem uma fácil interação, permitindo que realizemos nossas compras sem quaisquer  imprevistos.

Que atire a primeira pedra quem nunca abandonou um site por ter uma aparência ruim.

E é ai que a experiência o usuário (UX) entra. É ele que cobre todas as interações das pessoas com o site. Se um site tiver uma UX ruim, deixará as pessoas descontentes, e pessoas descontentes tendem a escrever avaliações ruins. O importante é certificar-se de que sua UX ajuda o usuário a atingir o seu objetivo.