O cabo de guerra: caminhoneiros x governo


O cenário dessa greve dos caminhoneiros fez-me lembrar daquela brincadeira do cabo de guerra. Em uma extremidade está o Governo e do outro os caminhoneiros. Ambos dizem que não irão ceder.

Quem paga o pato? Bom, nem eu sei. Talvez esse pato já esteja assado faz é tempo com as manifestações que ocorreram em 2013. Mais o fato é que estamos vivendo um cenário de filme apocalíptico em que já faltam produtos nas prateleiras dos supermercados, posto de gasolina sem ter uma gota de álcool, comércios com as portas fechadas e pouca movimentação nas ruas.

Impossível deixar passar despercebido o que tem sido noticiado na mídia:


Consta na lei nº 7.783 do dia 28/06/1986 da nossa própria constituição que é um direito do povo brasileiro o direito de realizar greve.
Se é um direito do povo então por que o governo parece estar querendo achar um culpado (leia-se aqui povo brasileiro) pelos altos valores dos produtos e impostos? Quem decide a taxação dos impostos? O governo! 

Até nessas horas o governo é oportunista. Aproveita-se de algo que o povo brasileiro tem direito para lucrar. Lucram em cima dos impostos e de tantas outras coisas. Pagamos por valores abusivos e nada vai para frente. É tanta corrupção que não sabemos no que vai dar. E olha que o povo brasileiro está cansado da roubalheira dos que estão no poder para comandar o país. Estão fazendo a população de gato e sapato.

Se sem a greve já não funcionava direito e também tinha a falta de medicamentos e etc., imagina com esta greve dos caminhoneiros. Agora tente adivinhar em quem o governo quer colocar a culpa?

As estradas estão liberadas e o trânsito para os veículos de passeio fluindo. Não existe estradas obstruídas. Os caminhões estão estacionados em pátios de gasolina, dentro das empresas e até mesmo nas ruas das cidades. Não tem nenhum caminhão parado no meio da estrada causando congestionamento.

Mesmo sendo jornalista formada e mesmo não exercendo minha profissão (ainda), vejo uma falta de imparcialidade perante aos meios de comunicação ao noticiarem os fatos para a população. Falta dar credibilidade à noticia com ética profissional.

Sei o quanto é revoltante toda essa situação pelo qual o Brasil está passando. Essa semana precisei utilizar o transporte público e até chegar no ponto em que eu teria que descer, tinha duas pessoas conversando próximas de onde eu estava sentada no ônibus. Uma delas disse que tem vergonha dizer que mora aqui no Brasil, por conta de tudo o que o nosso país está passando. E tem horas que dá mesmo. É só olhar para trás e ver todos os escândalos encontrados na politica.

Ausência de comunicação e empatia



Recentemente participei de uma formação em uma igreja onde o palestrante foi um padre cujo tema era a comunicação na igreja. Após alguns minutos ele solta o seguinte comentário: 
"Gente, outro dia fui celebrar a missa as sete horas da manhã em uma comunidade aí cumprimentei a pessoa da pastoral da acolhida e quando ela sorriu de volta percebi que faltava três dentes na frente e estava descabelada. Na hora senti que não fui bem recebido." 

Claro que isso foi uma piadinha pra descontrair, mas de péssimo gosto.

Após o termino essa frase, uma das participantes pediu licença e pegou o microfone e começou a falar algumas coisas. Ela se sentiu mal pelo comentário deste padre, não ficou até o final da palestra. Depois que ela saiu dali, o padre comentou:
"Vocês que são da pastoral da acolhida tem sorrir, pois são os primeiros a receber as pessoas que vem assistir a celebração."

No término da palestra o padre deixou em aberto para alguns comentários e claro que falaram da mulher que saiu dez minutos depois do início. Falaram que ela estava passando por problemas. Se ela estava passando por problemas eu não sei, mas tudo deu início por uma questão de como falado. Por conta de uma piadinha sem graça (e que muitos ali riram) uma pessoa não gostou e resolver fazer o seu parêntese. O padre sendo um comunicador e influenciador da palavra e ensinamentos de Jesus Cristo, deveria ter dado um exemplo de como é o correto a ser feito para depois fazer uma piadinha, ou senão nem fazer piadinha alguma. 

Tem pouco tempo que comecei a participar da pastoral da comunicação. Quem participa de alguma pastoral na igreja faz porque recebeu um chamado de Deus, de participar da comunidade, por ter contato com outras pessoas. São tantos motivos. É um trabalho voluntário, mas que se sentem bem e que quer crescer como pessoal, crescer como ser humano.

Muitas vezes, a igreja acha que sabe comunicar, mas nem sempre é verdade. Necessita saber se comunicar e ter empatia pelo próximo.