A convergência jornalística

Posted by Aline Santos quarta-feira, 30 de março de 2016 ,


A imprensa amadureceu desde a invenção dos tipos móveis de Gutemberg e viu-se obrigada a evoluir com o advento da tecnologia. As redações jornalísticas tiveram que sofrer uma adaptação quando a divulgação de seu conteúdo que era por meio da mídia impressa e televisiva. Foi preciso fazer uma transição da mídia impressa para as plataformas multimídias.

A convergência dentro do jornalismo exige muito mais do que a simples habilidade em lidar com o texto em si. O jornalista passa a ser multimídia, agindo simultaneamente com vídeo, áudio, fotografia, interatividade, texto e gráficos.

Para o dicionário Michaelis, ser convergente é ter uma direção comum para o mesmo ponto. O que todo veículo de comunicação deseja é atingir o seu público, sendo que este têm se tornado cada vez mais exigente. 
                                                                                                                              
Para Jenkins (2009, p.29), a convergência das mídias pode ser entendida como o “fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam.”

O fato é que as redações de papel estão recheadas de gente que estão trabalhando a todo vapor com a mídia impressa enquanto que em outras áreas lá estão os devidos profissionais tocando o barco. As boas e velhas redações de papel abriram espaço para o digital, estão se tornando cada vez mais atuantes desse mundo virtual onde é possível atingir outros públicos.

Existem profissionais que tem o dom de abraçar o mundo multimídia e diga-se de passagem que a grande maioria opta por aquilo que tem mais afinidade. Vale ressaltar que é difícil sair de uma faculdade de jornalismo sem saber que precisará desempenhar o papel de jornalista multimídia, já que o mercado está cada vez mais enxuto.  



A impunidade dos intocáveis está insuportável

Posted by Aline Santos domingo, 13 de março de 2016 ,



Chega de tanta impunidade. O país precisa de um basta para toda essa situação. Estão sufocando o Brasil a sangue frio.

O brasileiro está cansado com tanta roubalheira que vem acontecendo no país. Os que estão no governo roubam milhares de brasileiros e ainda ficam impunes, escondem a sujeira debaixo do tapete e quando são pegos em flagrantes inventam mil desculpas, "eu não sei de nada", “isso não é meu” e por ai vai. A sujeira é tanta que o povo cansou de ficar calado, queremos que a justiça seja feita. E que seja bem feita. Como que pode alguém do qual os brasileiros elegeram não honrar o cargo que ocupa hoje? O mesmo governo que fez o país crescer, está fazendo o país ir ao fundo do poço. E bota fundo nisso. O sonho está se tornando um pesadelo para o atual governo. O que parece é que quanto mais encurralado o governo fica mais desculpas eles inventam. O fato é que o governo está desesperado.

E como se não bastasse inventar desculpas, destruir o sonho de se ter um país melhor de milhares de brasileiros, acham que todas as falcatruas não serão descobertas. A prova disso é que aos poucos fomos descobrindo os nomes de pessoas que foram eleitas por uma nação e estão envolvidos na operação Lava Jato. Os protestos para tirar o atual governo do poder perdeu o seu foco para se tornar um ringue, estão onde de um lado se encontra os que são contra e no outro, o que estão a favor do governo. Os protestos que acontecem pelo país se tornaram um "Fla-Flu político". Estão defendo um partido político ao invés de defender a nação. Que sejamos gigantes pela própria natureza.

Querem colocar a culpa em alguém que não sejam eles próprios. Partido político é tudo igual, só mudam de endereço. Enquanto estão no poder, se acham os donos do mundo, ou melhor, de um país. Quando o barco começa a encher de água, dão um jeito de pular para não ficar com a água até o pescoço. Mais são pegos no pulo, inventam desculpas mesmo que as provas sejam a favor deles, acusam seja lá quem for só para ganhar tempo e se livrar do afogamento. Na verdade eles não têm poder algum quem tem o poder é o povo brasileiro que acabou por coloca-los no governo e da mesma maneira, ou não, podem tira-los do comando. Não se envergonhe do país em que vive, mesmo que a vontade seja o contrario. Não temos culpa se que quem está no governo não honre com suas palavras depois de eleito, já que antes é tudo mil maravilhas com promessas aqui e acolá.

Em nenhum momento da história de uma nação, um ex-presidente tem sido tão influente como podemos ver atualmente, o que nos faz pensar de quem está mesmo no poder é ele e que a atual presidente é apenas uma marionete. E ainda estão apostando nele como a única opção de salvar o país. E um ex-presidente que teve seu impeachment decretado nos anos 90 e que mesmo depois de tudo ainda acaba sendo eleito como senador. Sem falar em tantas outras sujeiras que outros candidatos escondem em seu passado. E que não nos esqueçamos dos outros que estão sendo investigados. Povo brasileiro, estão encobrindo a sua visão. Chega de ser comprado com falsas promessas e em troca ter seu voto vendido para as mesmas pessoas de sempre. Você não precisa disso. Chega!

E na maior cara de pau, acusam a imprensa de ser falsa e mentirosa com provas que foram divulgadas nos meios de comunicação. Depois de tantos escândalos de corrupção não tem mais como esconder. Vale lembrar que o objetivo da imprensa é informar a população com fatos relevantes de quem quer que seja.

A lei é igual para todos, sendo jararacas ou não. Estamos à espera de um milagre faz é tempo.  

Os reality shows na televisão brasileira

Posted by Aline Santos quarta-feira, 2 de março de 2016


A cada ano que passa me impressiono cada vez mais com o conteúdo de entretenimento que a televisão brasileira tem a oferecer para as famílias e até mesmo para as crianças. Esses programas são praticamente inexistentes e quando ocorrem é sempre em um determinado período do ano.

Programas como ‘A Fazenda’ e ‘Big Brother’ deixaram de oferecer ao telespectador um conteúdo informativo para oferecer um conteúdo cada vez mais ousado e vulgar em busca de audiência. Engana-se quem pensa que esse conteúdo ousado é exibido somente na mídia nacional. Criticam tanto as novelas, mas desses reality's shows ninguém comenta nada. E ainda dizem que isso é entretenimento. Entretenimento? Onde? 

Qual o propósito parar para assistir um programa onde pessoas desconhecidas vivem juntas numa espécie de cativeiro e expõe toda a sua vida para milhares de pessoas? Está cada vez mais difícil descobrir a resposta para tal pergunta.

Aos poucos esse tipo de conteúdo oferecido para os telespectadores em seus aparelhos televisivos está ganhando cada vez mais espaço. As pessoas insistem em assistir a vida alheia por meio de um programa de televisão aonde não irá se aproveitar absolutamente nada. Por que há tanta credibilidade nesses programas televisivos que não tem nenhuma utilidade após seu termino?

Curiosidade e fama acessível são as duas únicas coisas que estes programas podem oferecem ao telespectador. O que vemos em nossos televisores são um show de realidade ensaiado, em que atualmente insistem em dizer que não existem roteiros, que tudo ali, dentro do ‘cativeiro’ vigiado por câmeras 24 horas por dia, acontece naturalmente. 

 Aqui fora o assunto é outro. Os telespectadores julgam fulano ou sicrano, falando que ele é isso ou aquilo simplesmente por não ter rolado uma simpatia. Quem está de fora esquece que quem está lá dentro está concorrendo um prêmio em dinheiro e eles são, ao mesmo tempo, atores e peças do jogo. 

É óbvio que ao falar sobre assuntos polêmicos dentro desses programas, existe toda uma questão de interesses comerciais que dão mais audiência com o linguajar vulgar na mídia televisiva. A única realidade  que se torna contraditória nestes programas é que ao invés das emissoras melhorarem a qualidade de seus programas, elas apelam para uma programação vulgar e cada vez mais de baixo nível. E fica no ar uma pergunta: cadê a cultura que o brasileiro deveria ter?