A dor da morte por si só

A dor da morte por si só já dói. Imagina perder um amigo, um familiar ou até mesmo do seu ídolo? Dói e não é pouco. Parece mentira, a gente não quer acreditar. Até achamos que é uma brincadeira, mas em poucos segundos a notícia é confirmada.

Cada um lida com o luto de maneira diferente. A gente nunca está preparado. A morte é a única que nunca morre. Quando a morte bate à porta, não tem jeito. 

Não temos controle sobre a vida. Um dia estamos aqui e no outro não mais. A morte repentina da cantora sertaneja, Marília Mendonça, nos faz repensar sobre a vida. A nossa vida passa em um flashback.



Ela ensinou o Brasil a sofrer e a superar a dor da traição em suas letras. Ganhou o título de “Rainha da Sofrência”, a rainha que deu voz a todas as mulheres.

E como diz aquele trecho da música:

“Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer,
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar”

Ela não nos ensinou a viver sem ela, mas isso é algo que temos que dar tempo ao tempo. Mais será lembrada pelo seu legado e pela história que deixou. Vai doer no coração dos familiares, amigos e fãs. Talvez nunca se cure, a cicatriz nunca se feche, a dor ficará ali adormecida. Quando a saudade bater ela será lembrada.

A morte anula qualquer compromisso, mas não anula o que acontece nos bastidores da vida. A marca que deixamos permanece, seja ela boa ou ruim. Temos que praticar o bem sempre.

Talvez o sorriso que damos hoje, seja o último. Talvez aquela conversa com o seus pais ou com um(a) amigo(a), seja a última. Talvez o mínimo detalhe de que você faz hoje seja o último em sua vida.

Uma vez eu li uma frase que a partir do momento em que nascemos até a nossa morte, vivemos o intervalo, então se é para viver o intervalo da vida, que vivamos.

No fim, somos apenas um corpo e que mudamos o nosso plano espiritual. A vida vai ser sempre mais do que os olhos não veem. Vivemos o ensaio de uma vida eterna.

A rodovia do pensamento excessivo

Já tem algum tempo que não dou as caras por aqui. E não que eu não queria aparecer por aqui, mas eu não tinha ideia do que escrever. Eu pensava em um assunto, mas sem chance.

A vida tem sido uma correria só. Processo de mudança após a minha casa ter finalizado a obra. Depois disso outras coisas vieram, mas que não vem ao acaso.

Ultimamente tenho estado em um esgotamento mental tão grande que tem dias que nem dá vontade de sair da cama, é gente enchendo o saco, meus pais que necessitam da minha ajuda para coisas simples que eles mesmos podem fazer, a busca incansável por um emprego que ultimamente não tem dado em nada, a alta taxa de informação, o excesso de pensamento. Tem dias que a minha mente parece uma rodovia com um tráfego intenso de veículos. É uma coisa de louco.

Já me falaram para eu não me cobrar tanto, mas não dá. Tem horas que eu sou perfeccionista. Tem horas que não dá. Acho desde quando eu me conheço por gente sou assim. Já tentei não ser, mas foi uma tentativa falha. Tem horas que eu faço uma pausa e digo para mim mesma que preciso pegar leve, afinal sou um ser humano e não uma máquina. E por mais que sejamos desenvolvidos, não somos perfeitos. Podemos apresentar falhas. E quando o carro tem algum problema técnico na beira da estrada é um problemão. 

Já se deram conta de que vinte e quatro horas parece pouco para tudo o que você precisa absorver? Seja lendo noticias, assistindo televisão, acessando suas redes sociais e fazendo seus afazeres?

É tanta coisa.

E esse excesso de pensamento ocorre exatamente no mesmo instante. Aí que é pior. Uma maneira de amenizar isso é fazer um cronograma para administrar melhor o tempo de cada coisa. Cada automóvel no seu tempo para uma melhor fluidez no trânsito.

Vamos viver um dia de cada vez. Um momento de cada vez. Pegar uma estrada de cada vez. Sem pressa e muito menos com a ansiedade a mil para dar conta de tudo. 

Skate e seus dias de luta e dias de glória


Acredite se quiser: o skate já foi considerado por muitos como uma coisa de vagabundo, de quem não tem nada para fazer e coisa de gente maloqueira. Só que parece que o jogo virou. Nas olimpíadas de Tóquio o esporte foi acrescentado como modalidade olímpica. Mais antes de chegar aonde realmente quero vamos começar por um ponto de partida.

Na categoria de street, tivemos três representantes femininas nessa competição. Pâmela Rosa, Leticia Bufoni e Rayssa Leal. O sonho de ter um pódio triplo totalmente dominado pelas brasileiras foi por água abaixo.

Pâmela Rosa foi a primeira brasileira a entrar na pista. Com início ruim e três quedas nas manobras, a atual número um do mundo ficou com média 10.06, ficando na 10ª posição. A campeã do mundo, Bufoni ficou na 9ª colocação, com média 10.91 e ficou de fora da decisão. Bufoni e Pâmela não passaram das preliminares e o sonho de ganhar uma medalha em um modalidade estreante nos olimpíadas ficou para a Rayssa Leal, a Fadinha, que representou o Brasil na final. Fadinha garantiu uma vaga na final com a média 14.91, incluindo uma nota 5.05 na última manobra.


Pâmela, Rayssa e Leticia:  Foto: Júlio Detefon/CBsk


Rayssa garantiu a medalha de prata recebendo a pontuação de 14.64 e se tornou a mais jovem medalhista do Brasil. Deixo aqui o meu parabéns pela conquista pela medalha de prata para a Rayssa e também parabenizo Leticia e Pamela que representaram o Brasil nesse esporte. 

Citando aqui uma fala da Rayssa:

 'O nível do skate feminino está aumentando cada vez mais'


Agora indo para o que realmente importa e é onde eu queria chegar. Imagina o quanto de meninas essas três vão inspirar a praticar o esporte, no quanto essas três se tornaram um espelho para muitas garotas. Um esporte que até então não tinha sido notado, ganhou espaço sendo exibido para o mundo, algumas nações com competidores que estariam representando o seu país. 

Daqui quatro anos teremos as olimpíadas na França e com certeza o skate feminino estará em outro nível e frase da Rayssa terá mais sentido ainda. Ganhará novas praticantes do esporte. Quatro anos pela frente e que tem muita coisa para acontecer. 

E só para não deixar passar em branco, na categoria masculina também tivemos representantes e Kelvin Hoefler ficou com medalha de prata, a primeira do Brasil nestes Jogos Olímpicos, na mesma modalidade.  

Você pode conferir a história do skate pelo mundo clicando aqui.


E no fim de tudo, o esporte vai te mostrar que não se deve desistir de seus sonhos, que se tem que lutar até o final. O esporte está cheio de lições para nos ensinar. Isso vale para todos os sentidos de nossa vida, seja o pessoal ou o profissional.  Apenas lute pelos seus sonhos e objetivos de vida.

Ausência, desabafo, inspiração e vida que segue

Nos últimos meses me ausentei por motivos pessoais, só que nem tão urgentes assim. Eu precisava dar um tempo de tudo incluindo das minhas redes sociais. Se eu fosse parar para escrever alguma coisa aqui seria sobre essa bad trip em que a política no país vive. Algumas vezes era por falta de inspiração sobre o que escrever, eu queria escrever algo aqui mais queria um tema bacana e que eu pudesse desenvolver um conteúdo descente. 

Nesse meio tempo em que estive ausente, coloquei algumas leituras em dia. Terminei de digitar algumas ideias que eu tinha em alguns arquivos do Word. Busquei inspiração vendo imagens no Pinterest e lendo algumas notícias por aí. 



Também nesse meio tempo fiz algumas entrevistas de emprego, mas todas com respostas negativas. Algumas me deixaram um pouco chateada, outras nem obtive um retorno. Mais tudo bem, vida que segue. 

Eu nem queria comentar isso aqui para não gerar desconforto, é apenas um desabafo e fica como reflexão: na minha área eu tenho pouca experiência profissional, mas tenho cursos que me qualificam para tal cargo. O mercado de trabalho cada vez mais exige que o candidato tenha experiência, mas ninguém ser o primeiro a oferecer uma oportunidade para alguém começar. Muitos que não tem muita experiência profissional estão super dispostos a fazer o seu melhor quando conseguir uma oportunidade. 

Percebi que tem se tornado um ciclo vicioso em algumas vagas. Como assim ciclo vicioso? Deixa que eu explico, ou pelo menos vou tentar: a empresa X tem uma vaga A e na empresa Y tem o Fulano que se candidata para essa vaga para ganhar mais e etc. E fica um pingue pongue só entre candidatos que tem experiência que conseguem vagas nessas empresas. Eu chamo isso de efeito peteca, pois fica nesse toma lá dá cá.

E esse cenário é desanimar para quem está buscando emprego. O que eles querem é alguém que tenha experiência para não ter que ensinar o processo! Um conceito ultrapassado ao meu ponto de vista, pois ninguém nasce sabendo. O que são umas duas horas de treinamento ou uma semana de acompanhamento (dependendo da área) para a pessoa ir se desenvolvendo e pegando o jeito da coisa.

Mais não. Eles querem alguém virado no jiraya, 1001 utilidades. Gente, assim fica difícil. Ajuda eu e esse pessoal aí para que a gente possa te ajudar.


Eu sei do meu potencial, sei que posso aprender, sei que posso entregar resultados, sei que posso fazer o meu melhor e até ir além. Quem perde por isso é quem não me escolhe. Eu sei o que eu tenho a oferecer.

Mais tudo bem. Vida que segue. Mais dia ou menos dia sei que vou encontrar o meu pote de outro do outro lado do arco íris. Vejo vocês na próxima atualização.