Ausência, desabafo, inspiração e vida que segue

Nos últimos meses me ausentei por motivos pessoais, só que nem tão urgentes assim. Eu precisava dar um tempo de tudo incluindo das minhas redes sociais. Se eu fosse parar para escrever alguma coisa aqui seria sobre essa bad trip em que a política no país vive. Algumas vezes era por falta de inspiração sobre o que escrever, eu queria escrever algo aqui mais queria um tema bacana e que eu pudesse desenvolver um conteúdo descente. 

Nesse meio tempo em que estive ausente, coloquei algumas leituras em dia. Terminei de digitar algumas ideias que eu tinha em alguns arquivos do Word. Busquei inspiração vendo imagens no Pinterest e lendo algumas notícias por aí. 



Também nesse meio tempo fiz algumas entrevistas de emprego, mas todas com respostas negativas. Algumas me deixaram um pouco chateada, outras nem obtive um retorno. Mais tudo bem, vida que segue. 

Eu nem queria comentar isso aqui para não gerar desconforto, é apenas um desabafo e fica como reflexão: na minha área eu tenho pouca experiência profissional, mas tenho cursos que me qualificam para tal cargo. O mercado de trabalho cada vez mais exige que o candidato tenha experiência, mas ninguém ser o primeiro a oferecer uma oportunidade para alguém começar. Muitos que não tem muita experiência profissional estão super dispostos a fazer o seu melhor quando conseguir uma oportunidade. 

Percebi que tem se tornado um ciclo vicioso em algumas vagas. Como assim ciclo vicioso? Deixa que eu explico, ou pelo menos vou tentar: a empresa X tem uma vaga A e na empresa Y tem o Fulano que se candidata para essa vaga para ganhar mais e etc. E fica um pingue pongue só entre candidatos que tem experiência que conseguem vagas nessas empresas. Eu chamo isso de efeito peteca, pois fica nesse toma lá dá cá.

E esse cenário é desanimar para quem está buscando emprego. O que eles querem é alguém que tenha experiência para não ter que ensinar o processo! Um conceito ultrapassado ao meu ponto de vista, pois ninguém nasce sabendo. O que são umas duas horas de treinamento ou uma semana de acompanhamento (dependendo da área) para a pessoa ir se desenvolvendo e pegando o jeito da coisa.

Mais não. Eles querem alguém virado no jiraya, 1001 utilidades. Gente, assim fica difícil. Ajuda eu e esse pessoal aí para que a gente possa te ajudar.


Eu sei do meu potencial, sei que posso aprender, sei que posso entregar resultados, sei que posso fazer o meu melhor e até ir além. Quem perde por isso é quem não me escolhe. Eu sei o que eu tenho a oferecer.

Mais tudo bem. Vida que segue. Mais dia ou menos dia sei que vou encontrar o meu pote de outro do outro lado do arco íris. Vejo vocês na próxima atualização. 



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