Na recém terminada copa, o resto do mundo conheceu a jovem Croácia. País que
lutou por sua independência entre 1991 e 1995. Assim como toda guerra, existem
momentos de tensão. Fazendo
um pequeno gancho sobre essa guerra, vou citar alguns fatos, até então pouco
conhecido pelo público. Vamos falar sobre a infância do capitão, Luka
Modric.
Refugiado da guerra, Luka foi
batizado em homenagem ao seu avô que morreria em um bombardeio durante a
guerra. Viveu num abrigo junto com seus pais e foi aí que teve o primeiro
contato com a bola. Aos 17 anos, Modric chamou a atenção do Dínamo Zagreb, um dos principais
clubes do país. O resto dessa história você já deve conhecer.
Trajetória
nas copas: de 1930 a 1990 a Croácia não participou dessas campanhas, pois ainda
fazia parte da Iugoslávia. Após sua independência a Croácia participou das
copas de 1998 (França), ficando em 3º lugar. Nas copas de 2002 (Coréia/Japão), 2006 (Alemanha) e 2014 (Brasil) foi
eliminada na fase de grupo. Mais foi na copa de 2018 que o jovem país teve a
sua alma lavada e conseguiu o melhor desempenho. Foi vice-campeã, a sua melhor
campanha.
Impossível
vai ser esquecer-se da garra que os jogadores dessa seleção tiveram. Jogaram
três prorrogações seguidas antes de chegarem a grande final. Não deixaram o
cansaço visível, jogaram a final com determinação. Mesmo que não tenham sido os
grandes campeões do mundo, são considerados por muitos - de coração - os
verdadeiros campeões.
Você
não precisa ser uma super-estrela ou um destruidor de recordes. Lute com garra
até o fim. É assim que o mundo reconhece os guerreiros de verdade.
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