A magia do Natal e suas consequências



Natal.

Aquela época do ano em que os shoppings trazem enfeites maravilhosos e fantásticos para o seu interior, onde o comercio em geral fazem de tudo para atrair clientes com suas promoções de fim de ano e com uma única palavra na cabeça: lucro.

Não querendo estragar o Natal de ninguém, mas se é para falar de alguma coisa falemos do Natal. Não do Natal propriamente dito, mas sim daquele Natal que parece, mas não é. Estou me referindo sobre o verdadeiro sentido da comemoração do Natal, onde o real sentido se perdeu em uma esquina qualquer e lá ficou por conta das lojas que ofertam de tudo um pouco com desconto, com um único propósito: fazer você gastar. Um Natal que se tornou motivo para ser consumista.

Um sinônimo perfeito para o Natal seria o consumismo. Época do ano em que o consumismo gera desperdício. Enquanto tem milhares de pessoas passando fome no mundo, tem gente que não pensa em seus atos e muito menos pensa em suas consequências. Cada vez mais, deixamos de lado o verdadeiro significado do espírito natalino de lado e adotamos outros conceitos para a palavra.

É nessa época do ano que começa um capitalismo como não se vê em outra data. Pior que o capitalismo e o consumismo, vem os excessos de comida, parentes fazendo perguntas sem noção, gente que não sabe beber moderadamente em época festiva. Esquecemos que na época de Jesus, não tinha o excesso, as coisas supérfulas e nem todas essas outras coisas todas. Jesus nunca foi rico, foi é humilde. Aprendeu a viver com o pouco que tinha, mas nós estamos a fazer tudo ao contrário. Queremos mostrar uns para os outros que somos mais, que nossa ceia natalina é supérfulas. Vamos parar com essa ideia de consumismo exagerado, desse desperdício descontrolado. Todo o ano é a mesma coisa. Ninguém tem que mostrar e muito menos provar nada para ninguém.  


Como se já não bastasse o Noel carregar um saco nas costas, você tem que ter um saco bem grande para a paciência de fim de ano, que está incluso falsidade, hipocrisia, egoísmo e tantas outras coisas. Mais com a magia do Natal você será capaz de ver tudo isso e mais um pouco e que esta data festiva não é apenas comemorar o nascimento de Cristo. Esquecemos que o que vale mesmo é estar reunido com a família e/ou amigos. Olhe ao seu redor e reflita um pouco mais intensamente sobre o que é e qual o verdadeiro significado do Natal. Que ele vai bem mais além desse consumismo todo que vemos espalhados pela cidade.

Cunha e o 'golpe de mestre'


Nos últimos dias, a política nacional têm sido um alvoroço desde que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou a abertura do processo de impeachment contra a derrubada da presidente Dilma Rousseff.

Desde essa decisão do presidente da Câmara dos Deputados, já houve seis adiantamentos do processo de cassação do mandato do próprio Eduardo Cunha por quebra de decoro parlamentar. Com tal decisão, Cunha está desviando a atenção dos holofotes de seu processo para o possível afastamento da presidente da República.

Como se não bastasse o pedido de impeachment contra Rousseff, uma carta do vice-presidente da República, Michel Temer, parece ter abalado ainda mais as estruturas do governo. O que era para ser uma carta de desabafo do vice-presidente à Dilma, está por se tornar um furacão no Congresso.

O Brasil está pior do que um circo. Está abandonado. Está jogado na sarjeta pedindo por socorro e ninguém parece estar vendo isso. Àqueles que nós, eleitores, elegemos parece não saber o que decidir sobre o futuro do nosso país que vive está atualmente na lama. E dentro desse picadeiro, estamos nós, os palhaços.

Cunha está dando um 'golpe de mestre' no Brasil com o seu ganhar de tempo. Primeiro abalou as estruturas do governo com o pedido de impeachment contra Dilma e com esse alvoroço todo fez o vice-presidente escrever uma carta de desabafo para a presidente que mostra estar um pouco insatisfeito com algumas coisas. Fiquemos espertos com as cenas dos próximos capítulos dessa novela, pois se os dois caírem quem assume o cargo é o presidente da Câmara dos Deputados. E aí, caros cidadãos brasileiros, o país estará ainda mais na merda do que atualmente. 

A reorganização escolar e o sistema governamental


O que se tem falado muito nos últimos dias na mídia, foi sobre ocupação de alunos em diversas escolas do estado de São Paulo, que sofreriam mudanças com a nova reorganização proposta pelo governador. Tudo com o objetivo de manter a educação em 94 escolas que seriam fechadas com a nova medida e que acabariam se tornando centros culturais. Vale lembrar que sem educação não há cultura.

É certo lutar por nossos direitos e ainda sermos vitimas desse mesmo sistema que querem acabar com a qualidade da educação em nosso país, que já não é uma das melhores. Diz um velho ditado que o aluno é quem faz a escola, aprende quem quer. Aprende quem quer ter um futuro diferente com base nos estudos para ter um pouco de cultura.

Em alguns casos, o que acabei por ler foi a de uma policia militar atacando alunos (por assim dizer) com sprays e bombas de efeito moral. Jovens sendo detidos e que estavam ali para fazer valer o seu direito, mas foram impedidas por ordem de um sistema que tem medo. Será que esses militares não pensaram que um daqueles jovens poderiam ser seus filhos ou sobrinhos que estavam a lutar por um direito deles? Não é todo mundo que tem condições de ir para uma escola particular.

A educação é a base de tudo nessa vida, se tiram isso de uma criança ou adolescente ele está é condenado com o que a sociedade lá fora tem pra lhes ensinar.

Coisas estranhas estão a acontecer em nossa sociedade. Desde que me conheço por gente, a policia militar tinha e tem o dever de defender o cidadão e não o governo. Um sistema opressor que pensar somente em si mesmo. Afinal, quem a policia militar defende?

Está demorando para o governador do estado perceber que essa medida na reorganização escolar estadual não vai dar certo. Vale lembrar que o mesmo suspendeu a medida e que as escolas continuam normalmente no ano de 2016. Suspensão da medida, não o cancelamento dela. A luta continua.