O jornalismo nos tempos atuais




Sabe qual a pior parte de ser jornalista atualmente? É você ver um monte de gente falando que a imprensa é maldita e por aí vai. Não sei se com os meus colegas de área acontecem isso, mas esse tipo de situação me frusta e mesmo que não esteja exercendo a profissão isso acaba me afetando um pouco. 
Se você não faz parte desse grupo (a de jornalistas), imagina a profissão que você escolheu ser "pisoteada" todos os dias por alguns haters. Imagina as pessoas sentirem um ódio profundo sobre a sua área e então você saberá como isso é frustrante.

Imagina pessoas no grupo do Whatsapp da sua família expelindo o veneno do ódio sobre a sua profissão que sequer esquecem que tem alguém ali formado naquela profissão que eles atacam. Se você se sentiu frustrado, é disso que eu estou falando. 

Se um profissional de jornalismo gritar aos quatro ventos que ele é jornalista, ele corre o risco de ser linchado no meio da rua. Ser jornalista hoje em dia é sinônimo de ódio. O jornalismo virou sinônimo de ódio. Ser jornalista é ir para o campo de batalha e enfrente o inimigo de frente quando ninguém mais quer. E os demais não assumem isso. 

O jornalismo precisa se reinventar e ser transparente. Nada de ficar preso e amarrado numa camisa de força. Nada de culpar apenas um lado. O jornalismo tem que mostrar todos os lados, todos os investigados, todos os envolvidos, absolutamente tudo e todos. O profissional não pode deixar transparecer a sua opinião sobre determinado assunto. Nessas horas sua opinião pessoal tem que ser neutra. 

E no meio dessa imparcialidade toda é que nessas horas que paro para refletir sobre muita coisa. Tem horas que abstraio para não focar muito nisso. Tem horas que reflito sobre a minha escolha. Tem horas que nem sei o que pensar e tem horas que penso em fazer uma transição de carreira para outra área.


Síndrome de Gabriela

"Eu nasci assim, eu cresci assim Eu sou mesmo assim Vou ser sempre assim Gabriela, sempre Gabriela" Quantos são os casos de pessoas em nosso ambiente de trabalho ou até mesmo na nossa vida que insistem em “ser como são” e que não vão mudar? Infelizmente alguns ambientes de trabalho estão cheios de gente assim. Até convivemos com pessoas assim fora do nosso local de trabalho. Mas calma lá, todos temos uma história de vida, fomos educados para sermos alguém. Não é porquê estamos no futuro que temos permanecer presos no passado em alguns aspectos. Tem gente que mesmo em meio às mudanças insistem em não querer mudar em meios às tantas transformações. Já parou para pensar no quanto você pode se beneficiar se você aceitar a mudar, se transformar e evoluir? Saia da sua zona de conforto e perceba que mudar é algo incrível. Você não tem ideia do que é capaz.

Quando nos tornamos intolerantes?

Não é de hoje que essa crise sanitária está mexendo com o psicológico das pessoas e deixando os nervos a flor da pele. No começo dessa quarentena as pessoas estavam se aturando, mas depois de 1 ou 2 meses dentro de casa, convivendo o dia todo dentro de casa com as mesmas pessoas, tudo deixou de ser céu e tornou-se um inferno. 


Algumas pessoas deixaram a educação de lado (algumas já nem tinham mesmo) e estão metendo o pé na jaca, fazendo o que lhes convém como se fossem donas do mundo. Pera lá. Vocês que fazem isso, não mandam nem no próprio nariz. Já parou para pensar que você não segue o que seus pais lhe ensinaram? Que não respeitam as pessoas mais novas e/ou nem as mais velhas que você só por causa desse seu egoísmo de sair por aí e fazer tudo o que lhe vem na cabeça como se não houvesse consequência para os seus atos?

Olhe bem para dentro de si e veja o tipo de ser humano que você está se tornando. Será que isso reflete na sua família?

Tem gente que apela para agressão física quando o outro não concorda com o mesmo que você. Tem gente que agride por ser covarde demais, outros ainda agridem por questões políticas. Tem agressão de tudo quanto é tipo!

Estamos nos tornando cegos e ignorantes. Estamos falhando como seres humanos em ser humanos. Estamos nos perdendo como humanidade e nos tornando aberrações do nosso próprio tempo.
Precisamos ser mais tolerantes uns para com os outros e acima de tudo respeitar o próximo.