Pequenos incêndios em toda parte

Amazon Prime/Divulgação


Alerta de Spoiler!



Recentemente terminei de assistir "Little Fires Everywhere" e que série fantástica. 

A série aborda muito a maternidade de maneira complexa: mães que não podem amar seus filhos, mães que os amam mais do que qualquer outra coisa, mães que abandonam seus filhos para lhes proporcionar uma vida melhor, mães adotivas que sempre desejaram ter um filho, mães que exigem que seus filhos sejam perfeitos e mães que lutam com a depressão e os segredos. 

Mais a série também consegue abordar sobre racismo, preconceito de gênero e situação de imigrantes ilegais sem cair no clichê do assunto.

Um belo dia Mia Warren decide se mudar com a filha adolescente para Shaker Heights, uma cidade onde tudo é planejado e que se orgulha de ter promovido a igualdade racial (só que ao longo da trama não descobrimos que não é bem assim).

Os caminhos de Elena Richardson e Mia Warren se cruzam e Elena convida Mia para trabalhar com ela em sua casa. Em pouco tempo as duas se tornam mais do que meras inquilinas. Viram melhores amigas. E conforme a história vai se desenrolando e os fatos aparecendo, as duas conhecem a verdadeira face uma da outra.

O detalhe vale para o fato de Elena pertencer a classe rica da sociedade enquanto que Mia é negra e vive com poucos recursos. Os quatro filhos de Elena (Trip, Moody, Lexie e Izzy) se encantam pela Mia e sua filha. Mais para o final da primeira temporada (8 episódios com 1 hora cada), vemos que Elena "julga" a filha de Mia sobre um acontecimento só que na verdade esse fato aconteceu com a filha dela própria. Que é mais fácil culpar a filha da empregada e dizer que sua família é perfeita e que nada de ruim acontece ali. 

Só que os conflitos entre as duas personagens principais faz com que Elena despeje Mia e a filha, porém a filha caçula de Elena, Izzy, vê o carro da janela, sai correndo para a rua e dali vai para a garagem procurando um galão de gasolina e despeja o líquido em seu quarto, um de seus irmãos vê o que ela esta fazendo tenta interromper, os outros dois aparecem e Elena também, as duas discutem e Izzy vai embora. Nisso Elena vai para o quarto e descobre que filha mais velha, Lexie, tinha abortado e ao descobrir isso ela se tranca em seu quarto. Lexie retorna para o quarto com os dois irmãos e os três meio que fazem um pacto. Colocam fogo em seus quartos, Trip vai até o quarto da mãe para avisar que a casa está pegando fogo e eles saem da casa. Essa parte deu a entender que eles queriam ensinar uma lição para a mãe, para que ela não fosse tão egoísta. 

Todos tem um segredo e se quiserem saber qual o segredo da Mia vocês terão que assistir a série. A série nos ensina que relacionamentos são complicados, não existe preto no branco, certo ou errado, bom ou ruim. Tudo se mistura.

E a atuação Reese Witherspoon (Elena) e Kerry Washington (Mia) com suas respectivas personagens são ótimas.

O trailer de Little Fires Everywhere você confere aqui.

Precisamos aprender sobre nossas limitações


Temos que aprender a entender que nada na vida é perfeito. Que não somos 100% perfeitos. Que iremos aprender errando. Crescemos dando pequenos passos. Para sermos grandes pessoas, temos que dar pequenos passos. Lembre-se de manter os ensinamentos que seus pais te ensinaram. Não pise em ninguém para poder chegar ao topo.

Precisamos entender que ninguém é feliz o tempo todo e o que a gente mais vê nas redes sociais é fotos em momentos alegres, felicidades disfarçadas em pequenos instantes. Que temos nossos altos e baixos e está tudo bem com isso. Não tem porque você se esconder o tempo todo. Você não precisa ser forte o tempo todo.

E quanto a ansiedade? A ansiedade no meio dessa pandemia está mostrando uma nova realidade para muitas pessoas. Vemos de tudo um pouco no meio desse caos. Estamos tentando sobreviver no meio do furacão. Essa pandemia está ai para nos ensinar muita coisa. Cabe a você aprender as lições necessárias.

Estamos vivendo momentos difíceis. Só temos que respirar fundo e continuar de cabeça erguida. Todos têm problemas, todos estão passando por algum problema e temos que enfrenta-lo. Isso vai passar. 

Todo dia aprendemos a nos conhecer.

O jornalismo nos tempos atuais




Sabe qual a pior parte de ser jornalista atualmente? É você ver um monte de gente falando que a imprensa é maldita e por aí vai. Não sei se com os meus colegas de área acontecem isso, mas esse tipo de situação me frusta e mesmo que não esteja exercendo a profissão isso acaba me afetando um pouco. 
Se você não faz parte desse grupo (a de jornalistas), imagina a profissão que você escolheu ser "pisoteada" todos os dias por alguns haters. Imagina as pessoas sentirem um ódio profundo sobre a sua área e então você saberá como isso é frustrante.

Imagina pessoas no grupo do Whatsapp da sua família expelindo o veneno do ódio sobre a sua profissão que sequer esquecem que tem alguém ali formado naquela profissão que eles atacam. Se você se sentiu frustrado, é disso que eu estou falando. 

Se um profissional de jornalismo gritar aos quatro ventos que ele é jornalista, ele corre o risco de ser linchado no meio da rua. Ser jornalista hoje em dia é sinônimo de ódio. O jornalismo virou sinônimo de ódio. Ser jornalista é ir para o campo de batalha e enfrente o inimigo de frente quando ninguém mais quer. E os demais não assumem isso. 

O jornalismo precisa se reinventar e ser transparente. Nada de ficar preso e amarrado numa camisa de força. Nada de culpar apenas um lado. O jornalismo tem que mostrar todos os lados, todos os investigados, todos os envolvidos, absolutamente tudo e todos. O profissional não pode deixar transparecer a sua opinião sobre determinado assunto. Nessas horas sua opinião pessoal tem que ser neutra. 

E no meio dessa imparcialidade toda é que nessas horas que paro para refletir sobre muita coisa. Tem horas que abstraio para não focar muito nisso. Tem horas que reflito sobre a minha escolha. Tem horas que nem sei o que pensar e tem horas que penso em fazer uma transição de carreira para outra área.


Síndrome de Gabriela

"Eu nasci assim, eu cresci assim Eu sou mesmo assim Vou ser sempre assim Gabriela, sempre Gabriela" Quantos são os casos de pessoas em nosso ambiente de trabalho ou até mesmo na nossa vida que insistem em “ser como são” e que não vão mudar? Infelizmente alguns ambientes de trabalho estão cheios de gente assim. Até convivemos com pessoas assim fora do nosso local de trabalho. Mas calma lá, todos temos uma história de vida, fomos educados para sermos alguém. Não é porquê estamos no futuro que temos permanecer presos no passado em alguns aspectos. Tem gente que mesmo em meio às mudanças insistem em não querer mudar em meios às tantas transformações. Já parou para pensar no quanto você pode se beneficiar se você aceitar a mudar, se transformar e evoluir? Saia da sua zona de conforto e perceba que mudar é algo incrível. Você não tem ideia do que é capaz.

Quando nos tornamos intolerantes?

Não é de hoje que essa crise sanitária está mexendo com o psicológico das pessoas e deixando os nervos a flor da pele. No começo dessa quarentena as pessoas estavam se aturando, mas depois de 1 ou 2 meses dentro de casa, convivendo o dia todo dentro de casa com as mesmas pessoas, tudo deixou de ser céu e tornou-se um inferno. 


Algumas pessoas deixaram a educação de lado (algumas já nem tinham mesmo) e estão metendo o pé na jaca, fazendo o que lhes convém como se fossem donas do mundo. Pera lá. Vocês que fazem isso, não mandam nem no próprio nariz. Já parou para pensar que você não segue o que seus pais lhe ensinaram? Que não respeitam as pessoas mais novas e/ou nem as mais velhas que você só por causa desse seu egoísmo de sair por aí e fazer tudo o que lhe vem na cabeça como se não houvesse consequência para os seus atos?

Olhe bem para dentro de si e veja o tipo de ser humano que você está se tornando. Será que isso reflete na sua família?

Tem gente que apela para agressão física quando o outro não concorda com o mesmo que você. Tem gente que agride por ser covarde demais, outros ainda agridem por questões políticas. Tem agressão de tudo quanto é tipo!

Estamos nos tornando cegos e ignorantes. Estamos falhando como seres humanos em ser humanos. Estamos nos perdendo como humanidade e nos tornando aberrações do nosso próprio tempo.
Precisamos ser mais tolerantes uns para com os outros e acima de tudo respeitar o próximo.

Em que planeta estamos vivendo?

As pessoas estão eufóricas e fora de si nos últimos meses e isso tudo tem um motivo. O coronavírus. De repente, se viu as pessoas entrando em desespero, indo ao supermercado e comprando aos montes como se fosse o fim do mundo.

Estamos vendo e presenciando uma guerra política em meio a uma crise sanitária para ver quem é o melhor político nesse momento, sendo que estes deveriam estar prezando pelo povo, mas de alguma forma devem estar tirando proveito disso tudo. Ainda não saberemos, mas quem sabe futuramente isso venha a tona. Já tem alguns que fazem politicagem em cima da crise e na dor das outras pessoas, sendo elas de baixa renda, tendo perdido algum parente ou amigo vítima do covid-19. 

Quem diria que uma pandemia revelaria um lado que jamais imaginaríamos de algumas pessoas? Quem diria que a política causaria uma briga sem igual e nunca antes vista. Vemos pessoas brigando por políticos, uma briga da direita contra a esquerda. Tem gente vestindo camiseta de partido político, mas cadê que a camiseta em que ambos lutam lado a lado por um mesmo ideal. Um futuro melhor.

Parem de brigar por político. Eles não estão nem ai para você nesse momento. Eles não são e nunca foram santos, sempre vai ter um que estará envolvido com casos de corrupção. Isso é fato. A verdade sempre vem à tona. O circo está pegando fogo e tem gente se estapeando por causa dessa prole. Eles só se importam com você na época das eleições em que precisa do seu voto. O que acontece depois? Eles desaparecem.

Quando foi que deixamos de ter amor pelo próximo? De ter empatia? De defender político?
Esses mesmos políticos que estão no poder, foram eleitos com o poder do seu voto. Se não está fazendo o melhor para o Brasil, e pensando apenas em interesses próprios, bola pra frente. Vida que segue e bora colocar alguém que seja capaz de fazer o país evoluir como deve.

Um cenário apocalíptico que está parecendo um roteiro pronto para um filme de ficção. Acordem enquanto ainda há tempo. Parece que o Brasil está vivendo em outra galáxia, enquanto que na Terra, os restos dos países estão progredindo a passos lentos. Em que planeta estamos vivendo?

Só se fala em uma coisa: coronavírus



O assunto é sério. O covid-19 ainda não tem cura. Não é hora para brincadeira.

Ultimamente só se fala em uma coisa na televisão: coronavírus.

Você recebe aí no seu aparelho de TV uma enxurrada de informação. Que não são poucas. Praticamente só se fala nisso. É tanta informação, mais tanta informação que chega a ser um tsunami.

Com esse excesso de informação você pode enlouquecer se não souber filtrar o conteúdo que você consome. Tem uma frase que diz o seguinte: “aprenda a ser filtro e não esponja”, nessas horas aprenda a filtrar o conteúdo que você consome. Se necessário vá fazer outra coisa, como ver um filme, aprender algo novo, assistir uma série, ler um livro, estudar, revisar o que aprendeu na escola. Não falta opções.

Você já sabe como se prevenir. É só seguir as recomendações.

Lembre-se de cuidar do seu corpo e da sua mente.

Repercussões negativas de marcas nas redes sociais



A redes sociais se tornaram verdadeiras aliadas para os consumidores cobrarem serviços, demonstrarem alguma insatisfação e não deixar nenhum deslize passar em branco. Ao invés de ajudar a alavancar a sua marca/negócio, o tiro pode sair pela culatra.

A velocidade das informações que recebemos hoje em qualquer mídia é muito avançada. Tudo viraliza muito rápido. Se recebemos uma informação neste exato momento ela pode estar desatualizada em questão de minutos/horas. Se não lemos uma determinada notícia no instante em que ela é publicada, os desatualizados somos nós. 

Essa velocidade é assustadora.

Do mesmo jeito que ela assusta, ela pode acabar tornando-se um pesadelo para uma marca que divulgou um produto/serviço em suas redes sociais e isso gerar um impacto negativo no seu público. Isso acaba virando uma bola de neve. A tal postagem pode até ser deletada, mas vale lembrar que nessa altura do campeonato alguém já deu print e salvou o seu deslize. Sem falar que vivemos a era dos memes e a sua postagem pode integrar algum meme e piorar ainda mais a situação. 

Você será lembrado por algum tempo por conta dessa postagem que teve repercussão negativa.

A internet está cheia de casos assim que podem te ensinar uma lição, mas depois de fazer uma pesquisa optei por relembrar três casos. Vamos a eles.

O primeiro deles é o excesso de photoshop. Vale lembrar que quase nenhum profissional dispensa o uso do Photoshop para ajustar uma luz outro mero detalhe, o problema é o excesso dele. Temos dois casos em que o excesso de photoshop repercutiu em duas marcas conhecidas a primeira é um post da C&A, a Preta Gil foi desvalorizada pelo Photoshop mal usado e virou meme na internet. 

Reprodução

Outro caso que teve repercussão foi o da Bis por conta de uma montagem mal feita. A marca acabou entrando na brincadeira. 

Reprodução 

A nossa segunda gafe pertence a categoria do banco de imagens. Quem não se lembra da Joanna e seu marido do Bom Negócio (atual OLX)?

Reprodução

Nossa ultima categoria pertence aos assuntos do momento. Um conselho: não tente promover a sua marca por meio de tragédias. 

Quem não se lembra do caso da Bling e da AT&T? A Bling, uma empresa de finanças, mencionou o desaparecimento de um avião chinês com dezenas de mortos e a AT&T cometeu o deslize ao fazer uma propagando de um smartphone no dia 11 de setembro.

Reprodução
Reprodução

Todo cuidado é pouco e extremamente essencial ao se postar algo nas redes sociais. Mesmo que você apague uma postagem, ela jamais desaparece. 

Um documentário sobre as pequenas coisas


Isso adiciona valor à minha vida?


Já tinha algum tempo que eu tinha salvo Minimalism: A Documentary About the Important Things na "Minha Lista" e esses dias eu parei para assistir esse documentário. Muito bom, por sinal. Esse documentário é daqueles que vão te fazer repensar sua vida e com ela o seu estilo por alguns minutos e com isso você irá se perguntar: "Eu realmente preciso disso?"

O documentário narra o estilo de vida de Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus (esses dois da foto ao lado), dois amigos cansados do universo capitalista que procuraram transformar suas vidas em amar pessoas e usar coisas, não ao contrário.





O movimento é sobre focar no que realmente importa, como por exemplo, passar mais tempo com a família ou buscar um emprego no qual é possível ter maior satisfação. Aspectos como moradia, vestimentas, práticas, estilo de vida são abordados.

“O consumismo não é o problema – o consumo compulsivo é o problema. Todos precisamos de algumas coisas materiais, mas os minimalistas valorizam na verdade mais as suas posses porque apenas têm coisas que dão valor às suas vidas” – Joshua Millburn.

“Eu estava perguntando para ele sobre a utilidade da preocupação. Em um contexto específico, eu estava perguntando sobre se fazia sentido se preocupar em perder um voo de avião. E eu estava discutindo sobre isso: Olhe, vocês budistas estão sempre dizendo que pensamentos são só pensamentos. Que eles não necessariamente têm conexão com a realidade, mas o fato é que se eu perder o voo, estarei ferrado. E ele disse: você está inquestionavelmente certo, mas há uma certa dose de preocupação que faz sentido e uma certa dose que não faz. Então, na décima sétima vez que estiver se preocupando em perder o voo e pensar em todas as ramificações possíveis disso, faça uma pergunta à si mesmo: essa preocupação é útil?

...Para um cara que passou a vida toda pesando que minha preocupação era a vantagem que eu tinha, porque eu sabia que eu seria mais ansioso e compulsivo que os meus competidores, percebi que há uma certa dose de preocupação que eu chamo de angústia construtiva e há a ruminação inútil, que simplesmente te faz miserável.”

Abaixo o trailer do documentário para despertar a sua curiosidade sobre o tema. 


Ter menos é ser mais e talvez esse seja o segredo não para a felicidade, mas para uma vida mais leve, onde descobrimos o verdadeiro valor das coisas e das pessoas.

O principal objetivo do estilo de vida minimalista é nos mostrar como podemos ser criativos consumindo menos e como podemos ser mais humanos, valorizando pessoas. Entendendo que nós devemos usar coisas e amar pessoa, não ao contrário.

Um documentário que agrega percepções.