Redes sociais colaborativas

Internauta participa e compõe o conteúdo dessas plataformas


De forma simples, podemos definir rede social como um meio de nos conectarmos com outras pessoas na internet. Antes do Twitter e Facebook imergirem do fundo das profundezas, o Orkut era a rede social mais conhecida pelos brasileiros. Pouco se sabia sobre as outras duas.

Com a popularização do Facebook e Twitter, as pessoas começaram a migrar do Orkut para essas duas citadas anteriormente. Aos poucos o Orkut foi perdendo seus usuários. Além dessas redes sociais em que é possível adicionar contatos e entre outros recursos, existem ainda aquelas que são pouco conhecidas pelos internautas: as redes sociais colaborativas.

Redes sociais colaborativas nada mais são do que uma plataforma online em que o próprio público a alimenta com o melhor conteúdo. A primeira plataforma colaborativa foi o Winwe, onde você cadastrar o seu serviço e encontra pessoas que estejam interessadas e troca o seu serviço pelo serviço oferecido por ela.

Outra plataforma bem parecida é o Bliive, uma rede colaborativa que permite as pessoas, a troca de tempo com o que elas sabem fazer de melhor. Por exemplo, você pode oferece um serviço por uma hora - uma aula de violão, por exemplo - e ganha essa hora em TimeMoney na rede social. Com esse tempo, você buscar serviços de outras pessoas na Bliive pelo mesmo tempo que foi oferecido o seu serviço.  

O Onde Fui Roubado, é uma rede social colaborativa sobre segurança pública. A ideia é bem simples: a vítima sofre um assalto, vai ao site e cadastra o que aconteceu com ela. Automaticamente essa informação é compartilhada com todos no estado em que foi cadastrado o ocorrido.

O site ainda conta com a possibilidade de ver as estatísticas da cidade, como por exemplo, o ranking de objetos furtados, os tipos de assaltos mais frequentes e até mesmo se são os homens ou as mulheres que são as vitimas. Também é possível conferir uma lista com as cidades que mais tiveram denúncias, ou seja, que as pessoas cadastraram na plataforma. Vale lembrar que esse cadastro não substitui o boletim de ocorrências.

É claro que existem muitas outras plataformas colaborativas e que vai depender da necessidade de cada um. Logo abaixo, mais algumas sugestões interessantes:

O Bonita Também é um projeto colaborativo que usa as mídias sociais para divulgar depoimentos de mulheres sobre beleza e autoestima.

Para quem deseja saber sobre avaliação de cursos de pós-graduação, MBA e instituições, o SeráQVale é uma plataforma que pode te ajudar na escolha da faculdade e/ou curso.

Para quem deseja aprender um novo idioma, o LiveMocha é uma plataforma online com aulas em 38 idiomas, utilizada por mais de 16 milhões de pessoas em 196 países. Os participantes interagem e ajudam outros a aprender.

O Caçadores de Bons Exemplos é um mapa colaborativo que reúne ações positivas e que estão transformando várias comunidades do nosso país.

Para quem gosta de artesanato, o Solidarium é uma rede de artesãos que conta com uma plataforma online para vendas na internet.

Se você é daqueles que gosta de hortas, locais que vendem produtos orgânicos ou agroecológicos, restaurantes que oferecem opções orgânicas ou organizações envolvidas com agroecologia, mas não sabe onde encontrar, o Muda SP vai te dar uma ajuda.

O Cidade Democrática é uma plataforma de participação política para criação de soluções inovadoras a partir da inteligência coletiva.

Para a mulher moderna, o Não Aguento Quando é um manifesto colaborativo onde, em um espaço seguro, elas podem debater e fazer reflexões sobre as pressões que a sociedade ainda as impõe. 

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