A convergência jornalística


A imprensa amadureceu desde a invenção dos tipos móveis de Gutemberg e viu-se obrigada a evoluir com o advento da tecnologia. As redações jornalísticas tiveram que sofrer uma adaptação quando a divulgação de seu conteúdo que era por meio da mídia impressa e televisiva. Foi preciso fazer uma transição da mídia impressa para as plataformas multimídias.

A convergência dentro do jornalismo exige muito mais do que a simples habilidade em lidar com o texto em si. O jornalista passa a ser multimídia, agindo simultaneamente com vídeo, áudio, fotografia, interatividade, texto e gráficos.

Para o dicionário Michaelis, ser convergente é ter uma direção comum para o mesmo ponto. O que todo veículo de comunicação deseja é atingir o seu público, sendo que este têm se tornado cada vez mais exigente. 
                                                                                                                              
Para Jenkins (2009, p.29), a convergência das mídias pode ser entendida como o “fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam.”

O fato é que as redações de papel estão recheadas de gente que estão trabalhando a todo vapor com a mídia impressa enquanto que em outras áreas lá estão os devidos profissionais tocando o barco. As boas e velhas redações de papel abriram espaço para o digital, estão se tornando cada vez mais atuantes desse mundo virtual onde é possível atingir outros públicos.

Existem profissionais que tem o dom de abraçar o mundo multimídia e diga-se de passagem que a grande maioria opta por aquilo que tem mais afinidade. Vale ressaltar que é difícil sair de uma faculdade de jornalismo sem saber que precisará desempenhar o papel de jornalista multimídia, já que o mercado está cada vez mais enxuto.  



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